Vida Familiar

Qualquer um que observar a comunidade bahá’í, logo perceberá a ênfase que ela dá à vida familiar e à educação dos filhos. A comunidade bahá’í vê a família como um núcleo da sociedade humana – um espaço dentro do qual devem ser desenvolvidas uma moral condizente e as capacidades essenciais para a melhora da sociedade. Ela reconhece que os hábitos e padrões de conduta nutridos no seio da família são levados para o local de trabalho, para a comunidade local, para a vida social e política do país e para a arena das relações internacionais.

Por isso, os bahá’ís se esforçam para fortalecer continuamente os laços espirituais que unem a família. Cada membro da comunidade bahá’í se empenha em contribuir para a manutenção de uma dinâmica na vida familiar que reconhece a igualdade entre os sexos, cultiva um relacionamento respeitoso e amoroso entre os pais e filhos e promove os princípios de consulta e harmonia na tomada de decisões.

As famílias bahá’ís se esforçam em cultivar amor por todas as pessoas, tolerância às diferenças, um agudo senso de justiça e empatia com os outros. Grandes esforços são feitos para criar filhos que entendam a unicidade da humanidade e assim vejam cada alma, independente de religião, etnia ou qualquer outra afiliação, como semelhantes e deem expressão à invocação de Bahá’u’lláh de considerarem uns aos outros como “os frutos de uma só árvore e as folhas do mesmo ramo”. A emergência de uma – uma atitude prejudicial que pode surgir quando se dá uma ênfase excessiva e bitolada ao bem-estar da própria família e ignora-se as necessidades e interesses dos outros – deve ser diligentemente evitada. Pois, em última análise, não se pode permitir que a dedicação aos interesses da família diminua o compromisso que se tem com justiça e compaixão para com todos.

Várias escolas de verão e inverno de diferentes períodos e partes do mundo, no sentido horário desde o topo: escola de verão nos Estados Unidos da América, 1928; participantes de um festival anual de música na República Democrática do Congo, 2009; escola bahá’í de verão na Groenlândia, 1991; participantes de uma escola bahá’í de verão na Eslováquia, 2004; escola bahá’í de verão na Namíbia, 1983.

Num tempo em que um dos mais evidentes sinais de decadência moral é a deterioração dos laços familiares, não é pequena a tarefa de cultivar o tipo de vida familiar prevista nos tendo em vista a diversidade de culturas e tradições representadas na comunidade bahá’í. Em todo o mundo, tanto em ambientes urbanos como rurais, as instituições bahá’ís usam todos os meios de que dispõem – organizando cursos e conferências, escolas de verão e inverno, oferecendo conselhos e recomendações em horas de dificuldade – para propiciar o fortalecimento da vida familiar.

Escolas de verão e de inverno têm caracterizado a vida comunitária bahá’í há muitos anos. Além de prover uma oportunidade de os participantes estudarem os escritos bahá’ís e se empenharem em obter um entendimento mais adequado de sua importância, essas escolas de temporada permitem às famílias bahá’ís passarem um período juntas numa atmosfera de alegria conducente à aprendizagem e estreitamento de laços espirituais. Aqui se pode ver fotos de escolas bahá’ís de verão e inverno desde os primórdios do século 20 até os dias atuais.

Observação: